ESCOLHA DE CANDIDATOS PARA A ELEIÇÃO
Porque, no mundo tão amiúde, a
influência dos maus sobrepuja a dos bons?
-
Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes o quiserem, preponderarão. (O Livro dos espíritos, questão nº
932).
Como cidadãos e espíritas estamos sendo convocados à
participação muito importante na sociedade.
Após análise deveremos escolher pessoas que estão pleiteando cargos para composição dos
Poderes Legislativo e Executivo: deputados, governadores de Estado, deputados
federais, senadores e presidente da república.
Esses poderes são fundamentais para o estado de direito
democrático.
É um momento de
grande responsabilidade pessoal e coletiva.
Na prática o momento se torna tenso e profundamente emocional, pessoas escolhem
candidatos com base na simpatia ou na ideologia. Poucas fundamentam suas
decisões em base de conhecimento real da potencialidade do escolhido para
exercer o cargo com responsabilidade, competência, honestidade e dignidade.
Estamos vivendo um
momento cívico muito significativo.
Individual e
coletivamente poderemos agir para a constituição de dois Poderes da República:
o Parlamento e o Executivo, elegendo pessoas que julgamos poderão exercer os
cargos de deputados estaduais, governador,
e vice governador, deputados federais, senadores e presidente e
vice-presidente da República.
Então devemos pensar e analisar a capacidade e competência
dos candidatos para exercerem esses cargos.
É hora de conversar a
respeito e mesmo dar opiniões sobre os candidatos.
Pensemos bem
apresentar opiniões e não impor idéias e pessoas já escolhidas como
salvadores da Pátria.
Nos comentários
individualmente ou pelas redes sociais é indispensável agir com educação e respeito ao próximo.
Ao falar sobre os candidatos deveremos mostrar suas
qualidades e defeitos, baseados em fatos, de maneira respeitosa, tanto aos candidatos quanto à pessoa com quem dialogamos, seja presencialmente como pelas redes sociais.
Fanatismo e autoritarismo
nada constroem de bom, apenas revelam desequilíbrio emocional.
Amar a Pátria, neste momento, é escolher em quem votar, pela
razão, e com o desejo que a pessoa, de fato, tenha as condições de ser útil à
sociedade brasileira, agindo para o Bem comum.
O voto
deve ser manifestação de amor à
coletividade!
Então se quisermos
manifestar opiniões e preferências partidárias é preciso que essas
opiniões passem pelo crivo de valores do cristianismo e do espiritismo, tanto
de candidatos a cargos político-partidários,quanto o programa dos próprios
partidos.
Por exemplo: o apoio
a um candidato ou partido, de esquerda,
centro ou direita, que seja favorável à pena de morte, ao aborto não previsto em
lei, armamento de cidadãos, eutanásia, liberação de drogas causadoras de
dependência, etc. será incoerente com os princípios cristãos e
espíritas, como incoerente será a pessoa que se diz espírita e apóia essas
atitudes.
“Aprimorar-se-á algum
dia a civilização de modo a fazer que desapareçam os males que haja produzido?
- Sim, quando o moral estiver tão
desenvolvido quanto a inteligência. O fruto não pode surgir antes da flor.” ( O
Livro dos espíritos, questão nº 791)
Há que se pensar e
agir no progresso da sociedade humana, vivenciando
as Éticas Cristã e Espírita.
Façamos do voto exercício de
racionalidade e Amor!